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Foi uma casa construída no final do século XIX, mais precisamente em 1894. Tem sua importância histórica porque fez parte do marco de fundação da Vila Bueno. Foi uma das onze casas projetadas pelo engenheiro ferroviário alemão chamado Wilhelm Giesbrecht e construída por Cel. Amâncio Bueno.  Ficava na Rua Cândido Bueno, lado direito da Praça Umbelina Bueno, esquina com a rua José Alves Guedes. Apresentava fachada trabalhada por pedreiros frentistas em linhas arquitetônicas com traços do neoclássico. Arquitetura que veio impiedosamente ao chão em 1960. Febre de 3º mundo de anular o passado para mostrar progresso financeiro daquele presente. Não existia consciência da importância histórica dos monumentos que espelhavam tal paisagem cultural.  Não se respeitou tal identidade a caracterizar os primeiros tempos da Vila Bueno, do Distrito de Paz de Jaguary.  Assim foi varrida quase uma quadra do centro histórico de Jaguariúna. Fachadas frontais e laterais com molduras trabalhadas ornamentando as altas portas e janelas, em madeira de lei, decorando paredes inteiras com pilastras, platibandas e cornijas, telhados escondidos construídos no “estilo republicano”. Calhas embutidas, algumas apresentavam frontões, balaústres, compoteiras encimando as platibandas.    Imóveis, mobiliário, objetos que serviram como pano de fundo à história elaborada no dia a dia pelos antepassados, tudo nessa quadra desapareceu.  Um dos primeiros proprietários, Joaquim Pires (Tio), foi marchante. Foi delegado de polícia, logo após a Revolução de 32, acompanhou o concerto da ponte de madeira do Rio Camanducaia, diante da sede da Barra, entre tantos outros trabalhos de tropeiro.  Naquela casa teceu história com a esposa, Sra.  Bráulia de Campos e os filhos: Jacy, Olival, Joaquim, Octacília, Benedito, Osório, Sinésio, Sebastião e Maria. Eram membros participantes da vida da comunidade e da Igreja, principalmente. A família mudou-se para Pedreira na década de 1940. Em 1955, Joaquim Pires (Sobrinho) foi eleito o 1º Prefeito de Jaguariúna. Então alugou de seu tio este casarão para montar a primeira Prefeitura e a primeira Câmara Municipal do novo município, de 1955 a 1958. Dr. Sebastião Paes de Almeida, ministro da Fazenda do Presidente Juscelino Kubstcheck, proprietário das fazendas Capim Fino e Cafezal, comprou e demoliu três casarões, patrimônios   históricos de 1894 e ergueu o atual prédio comercial e residencial de três pavimentos no começo dos anos 60, ao lado da Praça Umbelina Bueno. A demolição dos três casarões destruiu parte da história da fundação da Vila Bueno presente naquela metade de quadra no Centro Histórico de Jaguariúna. Cumpre preservar o Centro Histórico de toda cidade, assim como todo Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico, Arqueológico, Documental, Ambiental e Paisagístico de uma cidade. Naquela época havia muitas quadras vazias no entorno do Centro histórico que poderiam abrigar a construção desse prédio moderno. Os três casarões restaurados constituiriam hoje uma excelência arquitetônica no coração da cidade. Seria precioso Museu a céu aberto, similar aos casarões preservados e restaurados do centro de Amparo, em torno de sua catedral. “A Constituição Federal- Artigo 216 diz “_ O Poder Público tem o dever de intervir em benefício da proteção, preservação e promoção de um bem cultural, sob pena de responsabilização. É responsabilidade também de todo cidadão a sua preservação. Esta hecatombe do Passado deve servir como ensinamento às nossas ações do Presente, a fim de que o Futuro não chore a perda da identidade de um povo e de uma cidade. Tomaz de Aquino Pires

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