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Jaguary e a Revolução Constitucionalista de 1932


No ano de 1932, o correspondente de Jaguary não publicou, no jornal “A Comarca,” fartas notícias sobre a Revolução, movimento constitucionalista assumido pelo Estado de São Paulo. Há breves notas sobre o período. Uma delas menciona o turno reduzido de aulas do, então, Grupo Escolar de Jaguary. Pela tradição oral temos relatos dos pais e as memórias dos velhos que vão se passando. O ex-Prefeito, escritor, memorialista, Sr. Manoel Rodrigues Seixas dispõe de crônica em suas memórias ferroviárias, narrando episódios de 32.  Notícias da Revolução de 1932 no Velho Jaguary encontram-se também na obra” Reminiscências de Pedro Abrucês”, /Pedro Abrucês. Impressão: JAC Gráfica e Editora, 2011, São José dos Campos, páginas de 24 a 34. O então menino, Pedro Abrucês, relembra as cenas presenciadas do movimento, neste local. Dentre os fatos, mostra, no geral, que as famílias e comerciantes evadiram-se da Vila, ao sentirem a aproximação dos combatentes mineiros. Estiveram arranchados na Fazenda da Barra, grafitaram as paredes de um dos cômodos, declarando que Minas abateria o orgulho de São Paulo. O povo da Vila abrigou-se em fazendas distantes, em outras cidades, procuraram locais onde pudessem estar mais seguros dos combates entre tropas mineiras e paulistas.  Alguns deixaram seu comércio trancado. Estes foram alvos de saque pelas tropas mineiras. Foram os armazéns de João Ferrari e de Augusto Chiavegato. Os soldados invadiram-nos, comeram, beberam e distribuíram doces e balas e brinquedos aos meninos que vagavam pelas ruas. O comerciante sírio Gabriel Sayad manteve seu comércio aberto através de um empregado que ali ficou atendendo os clientes. As tropas mineiras respeitaram-no. Havia bombardeios realizados por pequenos aviões. Os vermelhinhos pertenciam às forças ditatoriais, fiéis a Getúlio Vargas. Os brancos pertenciam aos paulistas que permaneceram sozinhos na luta pela Constituição do Brasil. Houve explosões de granadas e alguns bombardeios neste local. Os soldados mineiros matavam porcos e bois para as tropas se alimentarem. Certo dia, no matadouro, distribuíram carnes às crianças que se aproximavam deles. Na edição de “A Comarca” 21/08/32, lemos “Campanha Ouro Para a Vitória”: muitos donativos angariados pelas várias comissões desta Vila em prol da defesa de S. Paulo. Agora mais uma cruzada foi empreendida pelo Sr. Alonso José de Almeida, a do Ouro para a Vitória, sendo já grande o número de objetos conseguidos que muito bem atestam o patriotismo e o desprendimento deste povo. Outra nota: o artista brasileiro Zanetti Filho, reputação nos melhores teatros do país, como um dos principais malabaristas sul-americanos, num gesto que muito o dignifica, prontificou-se a dar gratuitamente no Cine Odeon desta Vila  um espetáculo em prol dos filhos dos Soldados Defensores da Lei , que se realizará, domingo dia 21, prometendo ser concorridíssimo, para o que a comissão composta dos senhores: Alonso J. de  Almeida, Prof. Oscar de Almeida, Plínio Poltronieri e Benedito Bergamasco, muito tem feito para que o mesmo se revista do maior brilhantismo possível. De Regresso: “Em visita a seus genitores, Nagib Cordeiro, filho do Sr. Daniel Cordeiro, farmacêutico aqui residente, cá esteve nestes dias. Nagib foi um dos primeiros a seguir com o contingente que daqui partiu,e tem tido na roda de amigos palavras de verdadeiro entusiasmo pela causa de S. Paulo. Bravo soldado!”. A Casa da Memória sonda a nossa história, procurando fotos, gravando a memória dos idosos, seus depoimentos e bibliografia junto aos munícipes. Tomaz de Aquino Pires

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