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Bairro Berlim, memórias e história


Na planta original da fundação da Vila Bueno de 1894 aparece registrada a Praça Berlim, à beira do Rio Jaguari, entre as ruas XV de Novembro e Floriano Peixoto. Os limites do Bairro são traçados pela Rua Joaquim Bueno e lado oposto, Rio Jaguari. Pela rua XV de Novembro e, lado oposto Córrego Berlim que deságua no Jaguary. O Cel. Amâncio construiu ali, em 1894, um dos onze primeiros casarões logo após o córrego, na Rua Cândido Bueno, 423, esquina com a Rua General Carneiro. O córrego, hoje canalizado, está logo após o alto viaduto onde passa o Trem Turístico. Vimos seu nome no semanário “A Comarca” nos idos de 1918. O casarão, projeto de   Guilherme Giesbrecht foi habitado primeiramente pelo próprio engenheiro ferroviário alemão. Isto contava, por volta de 1960, aos jovens estudantes, o conceituado Juiz-de-Paz, grande cavalheiro, homem lido, autodidata, músico, Sr. Plínio Poltronieri, muito elegante em seu terno de linho branco e de gravatinha borboleta preta. Nascido proximamente daquela época, dizia que o nome do bairro, possivelmente fora uma homenagem ao competente projetista.  Esta primeira casa foi vendida pelo Coronel ao imigrante italiano, Sr. Ulisses Masotti. Este encomendou aos pedreiros frentistas a construção de seu brasão “U. M.” na frente dela. Ela serviu como sua residência particular e sede da Casa Comercial Bueno e Ferreira, inaugurada em17/09/1897. Ali foi montado o 1º cartório da cidade, do qual ele era tabelião. Segundo a obra de Suzana Barreto Ribeiro “Jaguariúna - no curso da história” nela aconteceu a 1ª eleição do Distrito de Paz de Jaguary, em março de 1898. O cartório funcionou ali até 1923 e foi cenário de muitas votações. Por sorte o histórico e artístico prédio sobreviveu, tornou-se Restaurante chamado Casarão Imperial. Foi Biblioteca Municipal. Em frente à Praça Berlim, morou Francisco Fernandez Corrêa Vianna, chefe do Partido Republicano na década de 10. Foi Sub-Prefeito. Na chácara do Viana havia grande casarão e na margem do rio, ele montara uma roda d’água que impulsionava um moinho de beneficiar arroz, milho onde havia comércio de cereais. A Comarca de 12/10/1916 relata o nascimento da Orquestra Musical Berlim, com tardes e noites de confraternização e dança no bairro.  A Praça Berlim foi cenário de intensa vida esportiva e social da Vila. Nela realizavam-se inúmeras e corridas de cavalo desde 1902/1928, memoráveis partidas de “foot-ball”. No bairro havia noites de música e dança. Neste bairro inaugurou-se o Estádio “Auro Soares de Moura Andrade” (1953), sede do União Esportiva Jaguariense, que, mais tarde, se tornou o Jaguar Tênis Clube, quando se fundiu com o clube social “Sociedade Amigos de Jaguariúna” (1968). Na Praça Berlim acabaram as corridas de cavalo, os esportes, as torcidas uniformizadas e as bandas. Em 1949 mudou-se o nome da Praça Berlim para Praça Pe. Guilherme Bruchhäuser. Abandonada, acabou a praça também!!! Tomaz de Aquino Pires.

 

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