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Memórias dos Negros. Pioneiros do Velho Jaguary - Família Inácio


Família Inácio, completêmo-la com Antônio Carlos, conhecido como “Matapasto”. Era filho de D. Maria Roque de Souza, Benzedeira, e de Seu Aristides Inácio. Matapasto era um homenzarrão alegre, educado, sorridente.  Era peão de boiadeiro. Adquiriu a plena confiança de seus patrões e levava os filhos deles a passeio, a cavalo, pela Fazenda Santa Úrsula e pelo centro de Jaguary. Era experiente cavaleiro de alma nobre.  Quando preciso, amansava cavalos xucros.  Foi por muito tempo empregado dessa fazenda cujo patrão era o Sr. Alberto de Moraes. Certa feita deu-lhe passagem aérea a Brasília. Foi com mais pessoas conhecer a capital federal. Tinha os pés grandes e o patrão apelidou-o “Matapasto,” pois com poucos passos vencia a distância. Era o cavaleiro de presença constante na Vila. Vinha a diversos trabalhos, com seu chapéu de abas largas na cabeça. Algumas vezes ficava em pé no dorso do animal, exibindo seus dotes de peão, principalmente, quando Chafi o fotografava, diante dos casarões históricos do centro.  Tornou-se um tipo popular. Participava de montarias nos rodeios. Em espetáculo circense, participou de luta-livre com bonita campeã. Venceu e ganhou CR$ 500,00 (quinhentos cruzeiros) do patrão. Nos momentos da peleja, ele o incentivava, mostrando de longe, a nota que ganharia com a vitória. Muito conhecido e estimado seu apelido passou para a mãe, procurada benzedeira: D. Maria Matapasto. Família de Deolindo Gabriel de Souza e Outras respeitáveis famílias. Deolindo Gabriel de Sousa era ferreiro e estabeleceu sua Ferraria na Rua Holanda, próximo ao Cemitério, desde meados do século XX. Viúvo, casou-se novamente com D. Januária Maria da Conceição. Seus filhos eram hábeis ferreiros, bons músicos e instrumentistas. Ouvidos afinadíssimos também cantavam. Tocavam nos bailes do Jaguary e no Cine Odeon da família Mantovani. Famosos bailes que se iniciavam depois da Missa das dez e varavam as tardes domingueiras. Sr. Deolindo e D. Januária eram proprietários de terra na Capitinga.  Venderam seu sítio e montaram a frequentada Ferraria no Bairro Santa Cruz. Fabricavam enxadas, foices e outras ferramentas.  A cidade e seu povo conheceram estas dignas famílias de perto, assim como a Sra. Juliana Dionísio dos Santos, filha de Thomaz Dionísio. Piedosa zeladora da Liga de São José e membro atuante no trabalho voluntário da paróquia. Cozinheira de mão cheia, puxava água do poço, lavava, engomava e passava roupa para fora. Passava as roupas brancas em águas de anil, a alvura da roupa saltava aos olhos. Era pasteleira em Festas de São Sebastião. Casada com Sr. José dos Santos da Irmandade de São Benedito e do SSmo Sacramento. Pesquisamos dados das famílias Negras de José Gregório, Leonilda Diogo, lavadeira, Fausto Soares, Eva Telles Pereira (benzedeira), Geraldo Teodoro, José Benedito de Oliveira, D. Maria das Dores, Zeladora de São José, filha de D. Sofia Negra. As primeiras representam as famílias negras pioneiras do Jaguary. Deve haver mais famílias. Ajudem-nos a pesquisar e coletar documentos. Havia também alguns tipos populares solitários, como o bondoso Miguel do Carmo, conhecido por todos como Miguelão. Este era abrigado no quintal de D. Laura Frachetta Poltronieri. Anteriormente, houve o Amadeu que se dizia o homem mais rico do mundo, era livre, sozinho e vivia feliz sentado no jardim da Praça Central de Jaguari nos anos 40 e 50.Este também foi fotografado por Chafi (Serafim Abib).  “O Passado não é aquilo que passou, mas o que fica do que passou” (Dr. Alceu Amoroso Lima). Cumpre registrá-lo, conhecê-lo, divulgá-lo.  Povo e cidade não podem perder a sua Identidade. (Luciano Dias Pires). Tomaz de Aquino Pires

Para acesso a todas as fotos entre em contato com a Casa da Memória Padre Gomes através do telefone 3937-4062 ou e-mail casadamemoria@jaguariuna.sp.gov.br

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