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Café - os trilhos do ouro verde


Em fins do século XVIII, o café chegou ao Brasil pelas regiões norte e oeste do Rio de Janeiro, estruturando-se a partir do aparato da cana-de-açúcar e penetrando pelo território de São Paulo através do vale do Paraíba. No curso da primeira metade do século XIX, a “marcha do café” seguiria direção oeste, dando lugar a imensas fazendas e a um novo ciclo de vida produtiva, fundado na força de trabalho escrava. Em 12 anos, de 1813 a 1825, a exportação de café em São Paulo, saltaria de 9.332 arrobas para 141.663 arrobas, sendo que, nas última décadas do século XIX, as terras paulistas já se destacavam como pólo econômico. A região de Campinas, então denominada “zona central”, era responsável por 12% da produção cafeeira, e o restante para proveniente do Vale do Paraíba. Neste processo de mudanças, os pequenos vilarejos, como o Bairro Rural Vila Bueno – mais tarde “Jaguary”, distrito de Mogi-Mirim e, hoje, Jaguariúna – ganhariam nova oportunidade de desenvolvimento, recebendo parte dos investimentos econômicos e políticos das chamadas “novas terras”. A fama de “lavoura de rico” atribuída aos cafezais, neste sentido, nascia da peculiaridade de um plantio que impunha tempo, investimento e mão-de-obra abundante aos cultivadores.

O plantio das mudas ou sementes eram feito normalmente no mês de setembro, em covas adubadas de 30 centímetros de profundicade. A primeira florada vinha só depois de três anos e, no quarto ano, finalmente, a primeira colheita. Embora a árvore de café conseguisse marnter-se exuberante por cem anos, seu ciclo produtivo exauria-se aos 40 anos. Neste caso, dado o invenstimento no preparo do solo, na semente e no tempo de espera necessário entre o plantio e o fruto, pode se pressupor que haveria dese ter um bom aporte financeiro para se tornar fazendeiro de café. Logo, para ter um cafezal, era imprescindível ter capital. A estruturação das fazendas seguia um modo peculiar, com istalações geralmetne bastante complexa. Todas possuíam, além da casa-grande – a moradia do proprietário, uma construção normalmente imponente -, a senzala – onde se alojavam os escravos; o terreiro – onde se secava o café; a tulha – utilizada para a guarda do produto; e a casa das máquinas, em um período no qual certas etapas da produção começariam a ser mecanizadas. Boa parte das fazenda s de café chegou depois de um período de roça de subsistência, ou, ainda do florescimetno dos engenhos de açúcar, atividade responsável por transformar os herdeiros das terras ou primeiros roceiros em componetnes de uma aristocracia rica, escravocata e patriarcal. Pode-se afirmar, neste caso, que o sucesso da economia cafeeira emergiria da combinação fundamental de três elementos: a mão de obra abundante (escrava e, mais tarde, imigrante); grandes extensões de terra disponíveis; uma forte demanda do mercado externo. A cultura do café começou a se difundior em Campinas entre o final do século XVIII (por voltrad e 1797) e o inicio de XIX (1805), introduzida por Raimundo Alvares dos Santos Prado, que alcançaria, em 1836, a produção de 8.801 arrobas, e, em 1854, o montante de 335.550 arrobas. Texto do livro: Vila Bueno, ensaio para a história

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