Jaguariúna está diminuído cada vez mais a taxa de gravidez na adolescência. Nos últimos cinco anos o número de registros caiu mais da metade. Ou seja, em 2020 a cidade registrou menos da metade do que no ano passado. Isso se deve principalmente ao trabalho de orientação e educação feito com os adolescentes.
A proporção de gravidez na adolescência em 2016 era de 12%. No ano passado bem menos: 5,2%.
Os dados são do Sistema nacional de nascidos vivos (SINASC) e refletem bons investimentos feitos pela Prefeitura em diversos setores da cidade como: saúde, cultura, educação e esporte.
Para a secretária municipal de saúde, Maria do Carmo de Oliveira Pelisão, esse é um problema de saúde pública e Jaguariúna tem tido um resultado positivo graças ao trabalho conjunto das secretarias e do treinamento dos profissionais da saúde que foram qualificados para evitar que a gravidez aconteça.
“Diferentes fatores contribuem para a gestação na adolescência. Mas a desinformação sobre sexualidade é o principal motivo. Por isso, preparamos os profissionais para atender os adolescentes e oferecemos gratuitamente métodos contraceptivos em todas as unidades básicas de saúde (UBS`s)”, explicou a secretária.
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA
A gravidez se sobressai entre os problemas de saúde na adolescência em quase todos os países e, em especial, nos países em desenvolvimento. No Brasil a taxa de gestação na adolescência é alta, com 400 mil casos/ano.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a gestação nesta fase é uma condição que eleva a prevalência de complicações para a mãe, para o feto e para o recém-nascido, além de agravar problemas socioeconômicos já existentes.