A secretaria de assistência social da Prefeitura de Jaguariúna, através do Centro Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), oferece atendimento e acolhimento aos moradores de rua.
Com as baixas temperaturas que atingem a cidade nesta semana, esse trabalho foi intensificado, por meio de rondas que oferecem cobertores, pernoite e alimentação.
Atualmente, de acordo com dados da secretaria de assistência social, Jaguariúna conta com 12 pessoas nessas condições, a maioria delas (8), com familiares no município. Para essas pessoas, o CREAS busca restabelecer a relação e fortalecer os vínculos com os familiares.
Já para aqueles que não contam com vínculos em Jaguariúna, a Prefeitura oferece acolhimento, apoio para a regularização de documentos, realiza o cadastro nos programas de renda específico para essa população e busca o encaminhamento para a cidade de origem.
Segundo a secretária de assistência social, Andréa Dias Lizun, as ações junto à população de rua são realmente eficazes a médio e longo prazo, no entanto, esse primeiro acolhimento é fundamental para a reabilitação.
“Muitas vezes são vítimas das desigualdades sociais, distribuição de renda, exclusão do mercado de trabalho e demais situações ligadas à condição socioeconômica, de fundo psiquiátrico, ou de dependência química”, afirmou a secretária.
Para a coordenadora do CREAS, Rita Zapella, acolher o morador de rua, oferecer roupas e alimentação tratam-se de atividades comuns ao sentimento de solidariedade.
“É muito importante que ressaltemos que acompanhado a tudo isso deve existir um trabalho junto às políticas públicas e profissionais capacitados para que a ação tenha, de fato, o resultado esperado. Isso acontece em Jaguariúna”, disse a coordenadora.
Esse serviço é realizado por uma equipe técnica e especializada de assistentes sociais, através de “busca ativa” – em operações de rua, principalmente noturnas, através de denúncias - e também através da “busca espontânea” – quando o morador de rua busca o serviço voluntariamente.
Devido à pandemia da Covid-19, os atendimentos foram adaptados e, agora, são feitos respeitando todas as orientações e protocolos de saúde.
“Tem direito a esse atendimento todo e qualquer cidadão que esteja em situação de rua temporariamente ou como condição de vida”, destacou a responsável da pasta.