O Conselho de Desenvolvimento da RMC (Região Metropolitana de Campinas) decidiu, em reunião virtual de prefeitos realizada nesta quarta-feira (24), que os 20 municípios que formam o bloco regional irão adotar em conjunto barreiras sanitárias para tentar reduzir a circulação de pessoas nas cidades durante a fase emergencial do Plano São Paulo de combate à pandemia de coronavírus no Estado. A medida foi aprovada por unanimidade dos prefeitos que participaram do encontro e valerá a partir desta sexta-feira (26).
Durante a reunião, os prefeitos mostraram preocupação com o aumento de casos de Covid, a superlotação dos leitos de UTI e a antecipação de feriados em São Paulo, que pode gerar um aumento do fluxo de turistas nas cidades da RMC.
“Ficou deliberado que faremos uma grande barreira sanitária em conjunto, a partir desta sexta-feira, para tentarmos inibir a vinda de pessoas de São Oaulo para cá e diminuir a circulação das pessoas. Não podemos impedir ninguém de transitar pelas cidades, mas faremos as barreiras, que visam a orientação das pessoas, com a ajuda das Guardas Municipais e da Polícia Militar”, explicou o prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis, que é presidente interino do Conselho de Desenvolvimento da RMC.
Os prefeitos também aprovaram outros dois pontos: pedido de criação de um Hospital de Campanha regional e pedido de liberação de mais recursos para a compra de insumos e medicamentos.
AME DE CAMPINAS
No encontro, o Governo do Estado, por meio de mensagem enviada pelo secretário de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, confirmou a antecipação da abertura de 25 leitos de UTI e cinco leitos de enfermaria no AME (Ambulatório Médico de Especialidades) de Campinas nesta sexta-feira, dia 26.
Participaram da reunião virtual 12 dos 20 prefeitos da RMC, entre eles o prefeito de Campinas, Dário Saadi, além do diretor-executivo da Agemcamp (Agência Metropolitana de Campinas), Benjamin Bill Vieira de Souza.