Retratos em preto e branco e coloridos, acompanhados de narrativas sucintas sobre os acontecimentos mais relevantes do passado e presente do município, compõem a obra “Jaguariúna 70”, que foi lançada nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, no Hotel Matiz, em Jaguariúna. Escrito pelo jornalista Aluízio Santana, o livro mostra como nasceu a cidade e aborda as transformações vividas ao longo de sete décadas, e contou com patrocinadores que financiaram a publicação.
As pesquisas e cruzamentos de dados históricos contaram com os conhecimentos do professor Tomaz de Aquino Pires, coordenador da Casa da Memória de Jaguariúna, e de Josí Rosana Panini, responsável pela Gestão e Preservação do Arquivo Histórico Permanente do município. A direção de arte e o projeto editorial são de João Arthur de Oliveira da Rocha Cavalcanti.
“Jaguariúna tem o privilégio de possuir um dos mais ricos acervos fotográficos dentre os municípios da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Suas memórias estão devidamente arquivadas e preservadas por quem entende do assunto, e isso foi fundamental para o resultado alcançado”, destaca o jornalista Aluízio Santana, que assumiu o trabalho a convite do prefeito Gustavo Reis.
A obra traz aspectos sociais, religiosos e políticos que revelam como se deu o desenvolvimento de Jaguariúna desde que o projeto de um arruamento com 11 casarões deu início ao primeiro aglomerado urbano nas terras da fazenda Santa Florianópolis, do Coronel Amâncio Bueno, seu fundador. A Matriz Centenária de Santa Maria, também construída por ele e doada ao clero da Igreja Católica, tornou-se o marco zero da cidade.
Depois veio a linha férrea, que transformou a paisagem e deu vida nova à então Villa Jaguary, mais tarde emancipada como município, em 1953. Eleito no final de 1954, o primeiro prefeito iniciou o processo de transformação a partir de 1º de janeiro de 1955, que foi lento e gradual, a princípio. No entanto, ao longo de sete décadas e governada por 8 prefeitos, Jaguariúna veio a se tornar uma das melhores cidades para se viver no Brasil.
“Tudo isso está detalhado em 212 páginas, mais de 600 fotografias, várias entrevistas com personagens que marcaram a história recente, e dados obtidos junto a órgãos oficiais. Nos vários meses de pesquisas e levantamentos, tivemos a colaboração de muitas pessoas. Esse livro será de grande valia e servirá de fonte de estudos para quem não conhece a fundo a história do município. Nesse aspecto, a iniciativa do prefeito Gustavo Reis enriquece ainda mais tudo o que foi feito por Jaguariúna”, disse o jornalista.