CASA DA MEMÓRIA DISCUTE RETOMADA DO PROJETO DE RESTAURO DA MATRIZ CENTENÁRIA DE JAGUARIÚNA
Representantes da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, da Casa da Memória e da sociedade civil de Jaguariúna se reuniram nesta segunda-feira, dia 26 de junho, para discutir a retomada do projeto de restauro da Igreja Matriz Centenária, patrimônio histórico da cidade, localizada na Praça Umbelina Bueno, no Centro.
O encontro, realizado na sede da Casa da Memória, reuniu o coordenador da Casa da Memória, Tomaz de Aquino Pires, os diretores da Secretaria de Turismo e Cultura, Thiago Menezes e Mônica Lisboa, além dos professores Marcos Tognon, da Unicamp, e Valdemir Lúcio Rosa, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Escola da Cidade.
Tognon é o responsável pelo projeto de restauro da igreja, apresentado à Paróquia de Santa Maria em 2017. Segundo ele, agora há necessidade de uma atualização do projeto, com a revisão do diagnóstico de problemas e soluções para a realização da obra.
“Foi feito um levantamento métrico e um diagnóstico de todos os problemas na Matriz para conservação do patrimônio. Verificamos que o elemento que mais corre risco é o forro em estuque fasquiado”, disse Tognon. “Mas, inicialmente, eu sugiro que agora seja feita a limpeza e a descupinização do prédio”, completou.
O professor Tomaz fez um resumo da situação do prédio e das discussões sobre o restauro e ressaltou a importância da obra. “A Matriz Centenária é um marco histórico e afetivo de nossa cidade. Então temos que nos doar para que essa obra de restauração aconteça”, disse.
Segundo Tognon, o cronograma de ações do projeto inclui a limpeza e a descupinização do prédio histórico, a verificação da drenagem do telhado, a atualização do projeto de restauro e, posteriormente, o início da restauração.
O resultado da reunião será apresentado à Paróquia de Santa Maria.
HISTÓRIA
A Matriz Centenária de Santa Maria, marco histórico da fundação de Jaguariúna, com data de 1894, se destaca pela riqueza de detalhes em sua arquitetura, com traços do estilo gótico-bizantino e pela pintura interna do teto da nave. O início da construção da obra ocorreu em 1889, pelo engenheiro alemão Guilherme Giesbrecht, atendendo ao pedido do coronel Amâncio Bueno.