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Dos carnavais de antigamente


Lembram-me saudosas melodias de Carnaval que ouvia, no aconchego do lar, cantadas por meu Pai. Canções que enchiam a casa de alegria e de carinho. “Có có có có có coró! Có có có có có coró! O galo tem saudade da galinha carijó.” “Loirinha! Loirinha, dos olhos claros de cristal; /desta vez antes da moreninha /Tu serás rainha do meu carnaval! Linda boneca que vem da Inglaterra/ Que vem de outra terra/ Que vem de Paris? Quero te dar o meu amor mais quente/ Que o sol ardente deste meu país!”.” Ò Jardineira por que estás tão triste? Deliciosas Marchas-Rancho como “As Pastorinhas”. Na década de 30, jovens enamorados desfilavam fantasiados, em carro aberto, pela Rua Alfredo Engler, por aquela rua central de saudosos casarões da fundação da Vila Bueno, centro histórico do velho Jaguary. Respeitáveis Famílias de brasileiros antigos e de imigrantes honrados e trabalhadores confraternizavam-se nas folias do Momo. Organizavam-se cordões carnavalescos e as senhorinhas desfilavam em dois fordinhos 29. Um deles era de propriedade de Gabriel Sayad, comerciante sírio. Era dirigido por Odone Mantovani e nele desfilavam as senhorinhas do Cordão Paulistinha:  Lavínia Mantovani, Julieta Bergamasco, Zenaide Frachetta, Anna Novaes entre outras. O outro, dirigido pelo comerciante, Raul Finazzi, conduzia moças fantasiadas do Cordão Amor-Perfeito: Amélia Finazzi, Otacília Pires, Carmela Chiavegato e Tarsila Ferrari. Os moços, componentes dos respectivos cordões, acompanhavam sambando com suas fantasias em torno dos mesmos.  Nestes memoráveis dias o Padre Guilherme Bruchhäuser fazia a Reza mais cedo a fim de que a mocidade pudesse divertir-se sadiamente. Havia carnavais de rua e de salão. Neles a Família dançava num ambiente de respeito, alegria e paz, num ambiente perfumado pelo lança-perfume, em meio a chuvas de confetes coloridos e com o cruzar, nos altos de rolos de serpentina. Bons músicos não faltavam! Havia o Jazz Maringá e muitos outros conjuntos que se formavam de acordo com os projetos da mocidade local assim como os salões onde se realizavam os carnavais. Dançava-se nos salões de agremiação esportiva, propriedade de D. Teresinha Machado de Almeida, mais tarde no salão de cinema- mudo da Família Poltronieri, depois no salão do Cine Odeon de Humberto Mantovani. O jornalista Francisco Cardona registrava na “Comarca” de Mogi-Mirim para a nossa Memória e História: “O Jazz Clube Jaguary, simpática sociedade que congrega a mocidade local realizará em sua sede... (1937) grande sarau dançante- pelo qual reina muito entusiasmo. Muitos convites, caprichosa ornamentação, moças e rapazes se aprestam para esta reunião que terá o concurso de excelente jazz de Campinas”. Nos tempos do Jaguary a impoluta mocidade cristã era afeita aos Esportes, Lazer e à Música. Os velhos Carnavais ainda vivem na tradição oral e na memória de seus familiares bem como suas poéticas canções. Tomaz de Aquino Pires 

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