Fazenda, o mundo das grandes propriedades rurais sustentadas pelo trabalho escravo
Na maioria dos bairros rurais instalados nas proximidades do caminho para o Mato Grosso, a lentidão da vida era ritmada pelo trabalho de plantio e extração do caldo doce da cana-de-açúcar. Antes da cana-de-açúcar, era nas roças e milho, de arroz, de feijão e algodão que se deitavam todas as energias de homens livres e escravos, com seus sonhos de fortuna e liberdade. No universo das fazendas paulistas setencistas, o sustentáculo, a força motriz daquelas estruturas era o trabalho escravo. Primeiramente, deu-se a exploração intensiva de mão-de-obra escrava indígena, utilizada para a produção de gêneros alimentícios; depois, o comércio de escravos africanos consolidou um modelo de estruturação produtiva. A autoridade dos senhores sobre a mão-de-obra escrava era também a mesma que impunha a sujeição ás mulheres, brancas e negras... Além da roça, da casa, dos maridos, da lida, da escravidão, as mulheres arcavam com a missão de ter muitos filhos, a fim de garantir a posse e o povoamento das terras. Vila Bueno, ensaios para a história
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