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A primeira ponte ferroviária no velho Jaguary


A 1ª ponte ferroviária da Cia Mogiana de Estradas de Ferro, nesta vila, sobre o Rio Jaguari foi inaugurada em 03 de maio de 1875. A princípio, esta ponte foi designada como Ponte da Santa Úrsula devido à proximidade com a Fazenda.  Mais tarde, Ponte do Jatobazeiro. Por ela os trens que partiam de Campinas faziam parada na 1ª Estação de Jaguary, na Rua Capitão Ulisses Masotti. Ali havia entroncamento para o Ramal de Amparo. Seguia-se para Pedreira, Amparo, Monte Alegre do Sul, Serra Negra e Socorro. O ramal principal Campinas- Mogi-Mirim foi desenvolvendo-se e chegou, mais tarde ao Triângulo Mineiro. O trem de ferro vinha buscar o ouro verde (Café) da região mogiana. Nesta histórica ponte passava o leito ferroviário e havia passarela lateral por onde passavam pedestres, cavaleiros e charretes. Era bucólico encontro de jovens, ponto de passeio, namoricos, risadas, brincadeiras, bem como passeio das famílias da vila, até o fim da década de 40. Assim mostram os retratos de Serafim Abib (CHAFI). O movimento ferroviário nela e na 1ª estação permaneceu até1945. Seus alicerces são em pedra, arcabouço principal em tijolões trançados em amarração, constituindo fortes pilares. Sua primeira estrutura sobre os pilares foi em madeira. Recebeu posteriormente, estrutura em ferro. Por alteração do traçado da rede ferroviária foi construída nova ponte, conhecida como Ponte da Maria Fumaça, dois pontilhões sobre a Cândido Bueno e uma estação nova na Rua Maria Ângela. Este complexo de construções mogianas recebeu a transferência do ramal em 15 de dezembro de 1945. Em se tratando da 1ª ponte de 1875, bem no eixo central, numa bitola de aproximadamente 1,00m, entre os dois trilhos, deslizava todo o peso do comboio, conforme permitiam os alicerces da obra. Desativada como ferroviária, continuou como rodoviária e de pedestres. Até 1945 recebeu cuidados da Cia Mogiana, em seguida da prefeitura de Mogi-Mirim até a emancipação político-administrativa de Jaguariúna. Na década de 90, recebeu cuidados e reformas, a fim de evitar o trânsito de caminhões altos e jamantas cujo rodeiro ultrapassasse  a largura da bitola dos trilhos. Recebeu trilhos pintados em vermelho, como guarnição, para proteger a distribuição do peso e limitar a altura dos veículos. Passou a ser conhecida como Ponte Vermelha. A Câmara Municipal deu a ela o nome de Ponte Pedro Abrucês, como homenagem ao ferroviário, vereador, diretor de obras, vice-prefeito, diretor do patrimônio histórico, eterno zelador do mesmo. É propriedade pública da Prefeitura Municipal localiza-se na Avenida Marginal, ao lado do Parque Ecológico do Jatobazeiro. Jaguariúna deve o seu nascimento ao momento econômico do café e a vinda da ferrovia para seu transporte. O Barão de Ataliba Nogueira, proprietário da Fazenda Santa Úrsula, foi um dos fundadores e um dos maiores acionistas da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Foi seu 1º presidente permanecendo por dezoito anos seguidos. Tanto assim que havia um ramal da linha até os porões do majestoso casarão de 1830 da fazenda de café onde se estacionava um bondinho particular de sua família. Nos alicerces da primeira ponte e estação ferroviária encontram-se impulsos de progresso plantados pelo Barão de Ataliba Nogueira. Tomaz de Aquino Pires

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