Educação na Villa de Jaguary
A Educação no cotidiano da Villa Bueno até o cotidiano do Districto de Jaguary/Jaguariúna
As primeiras luzes do saber iluminaram casarões dos fazendeiros de café, quando contratavam professores particulares para as suas propriedades.
A tradição oral e também apontamentos do Sr. Lauro Navarro revelam a vinda do Colégio Rosa de Campinas nos albores do século XX. Transferência motivada pelo surto de febre amarela que pôs em fuga o internato masculino dirigido por padres. Aqui abrigou-se, nos anos que aqui permaneceu, no casarão de propriedade do fundador da vila, atual Pousada Villa Bueno.
Em se tratando de Ensino Oficial, encontramos notícia no jornal “A Comarca” de Mogi Mirim, em 1902, que revela o nome da professora D. Amélia de Oliveira Couto e Vasconcellos para a Escola Pública Feminina a ser aberta e professor Justino Alvarenga, 1º professor da Escola Pública Masculina, que seriam inauguradas. Nesta ocasião os habitantes a Villa preparam festas para inaugurarem a iluminação pública, o abastecimento de água, as escolas públicas masculina e feminina e a serraria a vapor do Cel. Amâncio Bvueno.
Não só os poderes constituídos investiam na educação, o exemplo da aristocracia cafeeira foi seguido pelos primeiros habitantes da vila. Em dezembro de 1902 o Sr. Lucillo Poltronieri e Irmãos criou o Colégio Particular dirigido pelo professor Alexandre Boaventura de Carvalho.
Assim lemos em 1908 “Exames nas Escolas de Jaguary: Escola Isolada Estadual: Profª D. Célia P. Nobre – Escola Municipal Rural: Prof. José Vicente Massaini e Prof. Alexandre Boaventura de Carvallho. Escola Municipal Rural no Quilombo: Prof. Francisco Luiz Martins”. E assim as regiões da Roseira, Camanducaia, Guedes e adjacências foram adquirindo ao longo do tempo suas classes. O curso noturno no qual alfabetizavam-se adultos, também nasceu com estas ecolas, na década de 1910.