Inaugurada a 13ª Exposição da Memória no dia 25 de outubro de 2023 – Jaguariúna nos anos 50 de 60
Este evento cultural com os cidadãos presentes é a acolhida de nossas memórias, de nossa história, da identidade deste povo e lugar. Nestes tempos de expansão de zona urbana e de aumento considerável da população (mais de 60 mil?), tempo de progresso, mostramos a paisagem cultural dos Anos 50 e 60. Desta forma, resgatando a história dessa época incentivaremos a preservação e salvação do Patrimônio Cultural Material e Imaterial de Jaguariúna. A Região Metropolitana de Campinas é uma das que mais crescem no Brasil. A cidade precisa olhar para este progresso, para este desenvolvimento físico, demográfico, econômico atendendo às necessidades dos munícipes, saúde, educação, habitação, trabalho, emprego, renda. Mas todo o desenvolvimento cumpre ser feito de forma planejada, avaliada, de modo sustentável, salvando a alma e o corpo da cidade. O memorialista Luciano Dias Pires diz: “A alma da cidade é a sua História. O corpo da cidade é o seu povo. Se a sua História não for preservada, recuperada, divulgada, povo e cidade perdem a sua identidade”. Este Departamento Municipal da Educação tem como Objetivo esta Missão. Coletar e preservar as memórias, a História do município. Mas esta preservação acompanha a necessidade de progresso. E neste momento, é imperdível o ensinamento que tivemos nas Conferências sobre Patrimônio e Desenvolvimento Regional em 2010, aqui, no Teatro Municipal. Dr. Joaquim Sabaté Bel da Universidade Politécnica de Barcelona ensinou que uma preservação de patrimônio, um tombamento bem ajustado é aquele que não se opõe ao progresso sustentável. Caminham de mãos dadas. É aquele que atende à necessidade de utilização do patrimônio, emprego, renda, salário da comunidade. Não é mais Tombamento Antigo, congelamento do bem, mas possibilidade de transformar para conservar, para preservar o Patrimônio. É a utilização do patrimônio histórico restaurado para Centro Cultural, Centro Comunitário, Escritórios, Clínicas. Em muitos casos, restaura-se apenas a fachada, atrás dela poderá subir nova construção atendendo à finalidade necessária. Deixemos esta mensagem para o Exmo. Prefeito Gustavo Reis, como Presidente da Câmara dos Prefeitos da Região Metropolitana de Campinas. Assim como o CONPHAAJ, a Casa da Memória, que são organismos municipais lutam em Jaguariúna, os colegas prefeitos da RMC deverão assim proceder, enobrecendo o nível de suas administrações, salvando a paisagem cultural, as memórias, a História, a identidade de cada uma delas . Conclusão não há oposição entre um Tombamento Adequado, uma Preservação da Paisagem Cultural e Progresso Sustentável. Pois este Progresso também respeitará o Patrimônio Histórico. Tomaz de Aquino Pires
Visitem a exposição - Praça Umbelina Bueno em frente ao Teatro Municipal Dona Zenaide - Exposição fica 24 hrs - Local aberto