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Os engenhos de açúcar


O universo dos engenhos e das grandes fazendas marcou, notadamente, o modo de vida do brasileiro no Nordeste, desde o século XVI, e no Sudeste, a partir da segunda metade do século XVIII. Foi com o florescimento do açúcar, associado ao abastecimento inerno e externo da colônia, que a lavoura da cana começou a atuar com o fator impulsionador da economia exportadora na região Sudeste, verificando-se, na virada do século XVIII para o século XIX, um intenso crescimento produtivo. Nas grandes propriedades de terra, organizadas pela exploração do trabalho escravo, o Brasil cunhou sua condição de país agrário voltado para o mercado externo. Conforme Mello Puppo, com o surgimento dos engenhos, entre 1790 e 1795, nascia também um determinado tipo de poder, estruturado por sua autonomia de produção, que lhe conferia vida própria a capacidade para auto-abastecer-se. No cotidiano destas grandes propriedades rurais, uma intensa rede de trabalho – como, por exemplo, a presença do fabrico de móveis e de todo o ferramental do meio, os arreios trançados de couro e os carros de boi – dava sustentação à dinâmica da vida, Na lida com a terra, o plantio diversificado assegurava em grande medida a autonomia da propriedade. Tudo era plantado e produzido para subsistência, como o mel, produto do apiário; a olaria; as roças diversificadas, e, neste aspecto, vale destacar o algodão, plantado, colhido e fiado nas grandes fazendas. Analise desta reconstituição vêm firmando que a posse de escravos foi imprescindível para impulsionar estes modelos de concentração de riquezas ocorridos no setor agrícola e de abastecimento, tendo contribuído sobremaneira para ampliação também da participação econômica de pequenos e médios proprietários. Como bem ilustra Antonil: “Os escavos são as mãos e os pés do senhor do engenho, porque sem eles no Brasil não é possível fazer, conservar e aumentar fazendas, nem ter engenhos corrente”. Neste contexto seria impossível imaginar esta elevada capacidade produtiva e autonôma das grandes propriedades sem o suntentáculo do trabalho do negro escravizado. Estudos, sobre as dimensões da população escrava em São Paulo revelam que, entre o final do século XVIII e início do século XIX, o enriquecimento dos senhores definiu as bases econômicas e sociais, estruturadas essencialmente pela escravidão. Assim, no período intermediário enttre 1777 e 1829, a população cativa subiu de 23 mil para 75 mil. No ano de 1829, o número médio de escravos por engenho paulista era de 31, sendo que a média geral de escravos por senhor era de 7 cativos. No final do século XIX, precisamente em 1882, a província de São Paulo tinha 174.622 esravos e Campinas ficava em segundo lugar, com 75 mil cativos. Neste período histórico, além dos senhores e escravos, o grupo denominado “população livre de cor” foi numericamente importante na sociedade paulista. Tratava-se de uma população que vivia muito próxima da condição escrava. Homens livres e pobres, brancos, negros, mamelucos, mulato, os quais viviam de pequenos ofícios urbanos ou pelos arredores das fzenda, ocupando-se de pequenas tarefas do cotidiano, morando “de favor... Por isso mesmo, constituíam uma fonte de permanente procupação para as autoridades, que os tratavam como cidadãos sem qualificação. No entanto, a consolidação desta estrutura socioeconômica, na Região Sudeste, no século XIX – em data posterior á da região Nordeste -, foi contemporânea àquela de transformação tecnológicas e indústriais que passaram a ocorrer nos grandes centros europeus e norte-americanos, sobretudo na décdae de 1790, quando se observa a aceleração a agricultura da província de São Paulo e novas dinâmicas a ela relacionadas. Esta situação possibilitou que aprodução agrícola extensiva no Sudeste tomasse forma, no mesmo momento em que se iniciava um crescente processo de transformação econômica, em escala mundial. Vila Bueno, ensaios para a história

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