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Procissão de barcos no rio Jaguary


Esta instituição da memória coletou fotografias de festas da Vila de Jaguary como aquelas da Padroeira Santa Maria e da Festa do Divino. O pioneiro foi um padre mogimiriano: “Manoel Simões de Lima em 1938. O caudaloso rio de águas transparentes onde se pescavam dourados foi o palco de tão grande acontecimento para a época. A população do Distrito estava ali presente. Padre Simões conhecia bem o Rio, pois tomava banho nele diariamente à seis horas da manhã. Jovem músico-compositor, sacerdote piedoso e criativo, admirava o Rio, respeitava-o, podemos dizer que era um ecologista.No dia 8 de dezembro, quando se comemorava a Padroeira, levou a Igreja para as suas margens numa Festa do Divino Espírito Santo. Os barcos saíam da Chácara da Família Viana onde havia famosa roda d’água, nos fundos da Rua Floriano Peixoto, ao lado da Praça Berlim. Esta Praça desapareceu! Os pescadores subiam o Rio e no final vinha o dragão, símbolo do mal, o demônio. Ameaçava arrastar os pescadores, destruindo-os. As Associações Religiosas uniformizadas e o povo aguardava às margens do Rio, no atual Parque Ecológico do Jatobazeiro. Ali havia também frondosos e altos Jequitibás. Próximo aos jatobazeiros o dragão alcançava os últimos pescadores que representavam almas perdidas nos vícios da vida. A Igreja intercedia por eles em oração e cantava. Neste momento, surgia sob a primeira ponte ferroviária da Mogiana (1875) (Ponte Pedro Abrucez, Ponte Vermelha), o barco que conduzia a imagem de Nossa Senhora Descia o Rio ao encontro dos pescadores em luta contra o mal. Naquele barco estavam Moacir Picelli e Cláudio Bergamini atracados em luta contra o dragão. Neste momento da cerimônia descia da ponte, através de um cabo de aço, deslizando em uma carretilha, uma pomba, simbolizando o Espírito Santo. A pomba pairava sobre Nossa Senhora.Tal fato significava a presença de Deus sobre a mãe de Jesus. Logo os contendores vencem o dragão, assim que se aproximam do barco da Virgem Maria.Ela intercede junto a Deus.Ele envia o Espírito Santo que liberta e salva as almas em perigo. Depois o barco de Maria conduz, a salvo, os pescadores para a margem do Jatobazeiro. Na chegada, Alda Ferrari canta, em solo, a Ave-Maria. O fundo musical é feito por Luís Fernandes Custódio, o Luís da Farmácia, músico, hábil trompetista. O Padre Simões compôs nesta época missa cantada em latim e dedicou-a  à  fundadora e presidente da Pia-União das filhas de Maria,saudosa Dona Lola dos Santos Reis,cantora soprano do Coro Santa Cecília, esposa do médico da Vila, Dr.Deodoro Reis.Ele era brilhante orador  presente nos acontecimentos sociais e religiosos de Jaguary assim como publicava artigos no jornal “A Comarca” de Mogi- Mirim.Padre Simões substituiu o Padre Guilherme Bruchhäuser , realizador de fecundo trabalho religioso nesta paróquia(1921-1938).O padre músico, ecologista,permaneceu aqui  durante o ano de 1938. Foi transferido para Leme. Segundo contam, faleceu devido a acidente com sua moto. A história acima foi narrada pela organista e coralista, Dona Rosa Martins Clemente, testemunha da cerimônia, que na época integrava tal associação religiosa e contava com 13 anos. Ela contou-a à professora de Língua Portuguesa, Isabel Bande Spinosa, pioneira em Jaguariúna de movimento acadêmico de conscientização ecológica no raiar dos anos 90.Por isso a educadora Isabel resolveu retomar as procissões para iniciar junto às escolas um movimento de educação ambiental. Prezado cidadão, você já verificou nos guardados antigos de sua família? Deve haver “retratos” interessantes que testemunham períodos de nossa história.Devem estar perdendo-se pela ação deletéria do tempo. Traga-os depressa para a Casa da Memória. Serão restaurados e poderão, se você preferir, ficarem devidamente mantidos nesta Reserva Técnica Pública Municipal, para Exposição e pesquisa “ad eternum”. Tomaz de Aquino Pires.

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