Série imigração: imigração italiana - família Panini
A Casa da Memória Padre Gomes cumprimenta e agradece a Maria Izabel (Panini) Fontanella pela pesquisa genealógica sobre a Família Panini e, toma a liberdade de elaborar este texto com base no respectivo estudo. Cita a pesquisadora como exemplo a ser seguido pelos cidadãos que gostariam de ver publicadas suas anotações genealógicas, revelando, assim, a identidade dos seus laboriosas e distintos antepassados. Os patriarcas Giovanni Panin e Maria Bonvento são da Comune de Arqua’ Polesine, Província de Rovigo, Região do Vêneto. A Igreja de Santo André Apóstolo registrou os dados que compuseram o seu batistério. Emigraram da Itália, em janeiro de 1895. A mãe, provavelmente viúva, Maria Bonvento Panin saiu do Porto de Gênova com seus 05 filhos a bordo do Vapor “Re Umberto” no dia 26 de janeiro e desembarcaram em Santos em 19 de fevereiro de 1895, após 24 dias de viagem. Em São Paulo, a Hospedaria do Imigrante registrou a Mãe e seus filhos: Frederico com 37 anos, Vittorio com 33 anos, Antônio com 27 anos, Luigi com 24 anos, Margherita com 14 anos. Frederico e Antônio haviam servido o exército na terra natal no Batalhão de Infantaria. Na hospedaria as famílias aguardavam os fazendeiros que vinham buscá-los para trabalhar em suas fazendas no interior do estado como colonos. A família veio para Pedreira e foram cuidar da produção do café na Fazenda Fortaleza. Depois foram trabalhar na Fazenda do José Teodoro. Antônio Panin conhece uma imigrante de Treviso, Vêneto chamada Elisa Pelincer, e com ela casa-se: aos 18 de setembro de 1997. Ela, filha de Valentine Pelincer e de JoannaBarbon. Dessa união nasceram nove filhos. Antônio e Elisa vêm com os filhos para o Distrito de Paz de Jaguary trabalhar nas terras localizadas no Capotuna onde, mais tarde, ele adquire as mesmas. Os filhos mais velhos Dante e José assumem com sua Mãe Elisa a responsabilidade da família, com a morte do pai Antônio aos 52 anos de idade. Seu irmão Fioravante conhecido como Dante Panini casou-se com Vitória Finotelli. João casou-se com Ana da Silva. Roberto casou-se com Luiza Scaion. Otávio, casou-se, em primeiras núpcias com Angelina Zóia, seu segundo casamento foi com Santina Moraes. Pedro, casou-se com Carolina Lana. Maria casou-se com Pedro Pinto. Hilde casou-se com Arlindo da Silva e Angelina casou-se com Aléscio Gandolphi. José Panini, o segundo filho, nascera em 1901 em Pedreira. Aqui em Jaguary, aos 23 anos, conhece Angelina Corazza, quatro anos mais jovem que ele. Fora nascida em 03 de setembro de 1905, “bella ragazza” italiana cuja família lavrava o café na Fazenda Capim Fino. Casaram-se em 17 de dezembro de 1924. Permaneceram residindo no sítio Capotuna em Jaguary com a Mãe viúva, Elisa Pelincer Panini, com o Tio Frederico (irmão de seu Pai Antônio) e a irmã caçula Angelina que se casou mais tarde. O casal José Panini e Angelina Corazza criaram como seu Pai, Antônio Panin, nove filhos. Permaneceram no Sítio Capotuna. Da agricultura seus filhos partiram para o comércio de frutas e as filhas casaram com sitiantes estabelecidos, em sua maioria na Vila de Jaguari que se tornou Jaguariúna.
1º- Santa Panini, casada com Angelo Sisti. 2º- Eugênio Panini, casado com Isaura Colombini. 3º- Palmira Panini, casada com Lino Sisti. 4º- Joaquim Panini, casado com Isabel Pinto Catão. 5º- Luís - faleceu com 08 anos. 6º- Luíza casada com Dionísio Serraglio. 7º- Paulina (Paula) casada com Armando Fontanella. 8º- Laurindo Panini, casado com Apparecida Benatti. 9º- Nair Panini, casada com José Mieli. 10º- José Luiz Panini, casado com Marlene Marmirolli. Família participante das Festas da Igreja, devota de São Sebastião. Dante Panini, festeiro, doou o 1º sino em 1935 para a Matriz Centenária. Tomaz de Aquino Pires.
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