Série imigração: imigração italiana - família Gréggio
“Uma história de vida não é feita para ser arquivada ou guardada numa gaveta como coisa, mas existe para transformar a cidade onde ela floresceu.” (Ecléa Bosi). A Família Greggio desembarcou no Porto de Santos procedente do Porto de Gênova, trazendo uma família católica de Pádua. Os Imigrantes aventuravam-se a ganhar a vida na América, garantindo o trabalho nas lavouras do café. Lá exerciam a profissão de sapateiros. Os Patriarcas Caetano Greggio e Helena Foregatti chegaram com quatro filhos. Durante a viagem, no dia 29 de junho de 1899, nasceu Júlio (Giulio) Greggio. Estabeleceram-se como lavradores na Rocinha que se tornou, mais tarde, o Município de Vinhedo. Lá permaneceram até a morte da matriarca Helena. A família vem com os filhos adultos para lavrar o café nas terras da Fazenda Santa Isabel entre Jaguary e Amparo. Na colônia da Santa Isabel havia por volta de 60 famílias italianas. A diversão dos colonos era o baile no sábado com sanfona, violão e pandeiro. O arrasta-pé era muito animado, donde surgiam os flertes e namoros. Nas fazendas havia campo improvisado e jogo de futebol, além de pescaria no rio Camanducaia. Rosa casou-se e mudou para Campinas, outra filha casou-se e foi para o Paraná. Augusto Greggio casou-se com Francisca M. de Jesus e tiveram 06 filhos: 1-Isaías (Lourdes), 2- Gomercindo (Maura da Silva) 3- Avelino (Iolanda Moraes), 4-Marlene (Marim Niero), 5- Palmira (Arlindo), 6-Aparecida (José Benatti). Júlio Greggio casou-se com Ana Luísa Ribeiro. E tiveram oito filhos: 1 - Antônio (solteiro), 2 - Adelino (Irma Zambon), 3 - Oriceu (M.Teresa Frazato), 4 - Beatriiz (Pedro Marconato), 5 - Maria (José de Cara), 6 - Dionilde (José de Cara Sobrinho), 7 - Helena (Hermínio Massaro) 8 - Berenice (Geraldo Serraglio). As famílias de Augusto e Júlio permaneceram nesta cidade. Da Santa Isabel foram para a Fazenda da Barra e Capotuna. Júlio trabalhou em terras de Antônio P. Catão na lavoura de café e de mamão. Quando idoso, Júlio deixou a lavoura para os filhos e tornou-se vendedor de frangos e ovos caipiras na cidade com clientela fixa. O Prefeito Municipal Joaquim Pires Sobrinho concedeu-lhe licença para comercializar seus produtos adquiridos na roça. A Casa da Memória obteve dados da série Memórias da Cidade publicada pela Gazeta Regional, nº organizado pela jornalista Gislaine Mathias. Novos dados foram trazidos por Oriceu e Janete Greggio. Do campo a família veio para a cidade. Os filhos de Júlio arrendam o tradicional Bar e Sorveteria São João de João Giollo em 31 de agosto de 1960. A grande novidade nesse comércio foi a Pastelaria montada por Adelino e Oriceu com saborosos pastéis em grande produção. A família construiu prédio próprio para seu comércio e residência em elegante sobrado na Rua Maria Angela , esquina com Alfredo Bueno, Bairro Berlim, a partir de julho de 1974. Construção toda pintada na cor verde em alusão ao fato de a família ser palmeirense: Bar Verde (e Pastelaria). Os filhos de Augusto Greggio dedicaram-se a serviços autônomos dentre eles de pedreiro. A família foi homenageada pelos poderes públicos com a Rua Greggio que está localizada nas Chácaras Santo Antônio no Bairro Jardim. Tomaz de Aquino Pires
Para acesso a todas as fotos entre em contato com a Casa da Memória Padre Gomes através do telefone 3937-4062 ou e-mail casadamemoria@jaguariuna.sp.gov.br
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Registro: OR 07.1
Coleção: Oriceu Gréggio
Gênero: Fotográfico
Legenda: Família Gréggio
Descrição: Júlio Gréggio, nascido em 29 de junho de 1899
Data: 1899
Local:
TAGS: Gréggio; Grejo; família
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Registro: OR 07
Coleção: Oriceu Gréggio
Gênero: Fotográfico
Legenda: Famíla Gréggio
Descrição: Ana Luiza Gréggio, nascida em 30 de agosto de 1903
Data: 1903
Local:
TAGS: Gréggio; Grejo; família