Jaguariúna no Curso da História - 2008
Primeira exposição - dezembro de 2008
Na “Teagonia”, Hesíodo ensina que o rio nasceu do ventre de Tétis. E Tétis significa nutriz. Desse fluxo fecundário pelo desejo de seu esposo o oceano, jorraram três mil rios que possibilitaram aos homens o beber, o purificar, o semear, o lavar, o navegar.
O viver, enfim
Hernani Donato. A função desbravadora do Tiete. Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, 1992
Para acesso a todas as fotos entre em contato com a Casa da Memória Padre Gomes através do telefone (19) 3937-4062 ou e-mail casadamemoria@jaguariuna.sp.gov.br
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Registro: ARS 05
Coleção: Antonio Rodrigues Santos
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna através das fotos de Lebrão – "Faiz Gosto" 2016 - Esportes
Descrição: Campeonato de Futebol Júnior. Campo no Centro de Lazer do Trabalhador “Antônio Aparecido Rodrigues dos Santos” - Azulão, 06 de abril de 1986
Data: 19/11/2016
Local:
TAGS: Jaguariúna; Lebrão; esportes; futebol; júnior; Centro de Lazer do Trabalhador; Azulão
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - município de Jaguariúna
Descrição: Com as mudanças econômicas advindas do declínio da produção de café, a agricultura da região diversifica-se, estabelecem-se a culturas do algodão, arroz e frutas. No entanto, sua produção não substitui a riqueza proporcionada pelo café. A população ainda é pequena, o núcleo urbano desenvolve-se em torno do abastecimento e do processamento da produção agrícola e, para conquistar melhor infra-estrutura básica, como saneamento e energia elétrica, o distrito necessita de autonomia político-administrativa. Neste sentido, as articulações política, que vinham ocorrendo desde a década de 1940, intensificam-se. É constituída um Comissão Emancipatória, que, em 1953 atinge eu objetivo com a criação do município de Jaguariúna
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história; município;
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - A Villa de Jaguary, a ferrovia e a imigração
Descrição: O percurso orientado pelas necessidades de escoamento de importantes fazendas produtoras de café passa próximo às sedes e, em função desta situação resultou num traçado sinuoso e bastante irregular. A fazendas com maior produção de café centralizavam o escoamento de outras que não dispunham de acesso direto à linha e para estas estavam previstas paradas estratégicas, com eficientes embarques construídos em pedra. Em 1875 presenciamos, portanto, a concretização de conjunções de interesses que resulta no primeiro traçado norteado por demandas específicas e que resultaram no aumento do trajeto da linha, em curvas com arcos fechados e na existência de altas rampas. O material de construção ferroviária, vinha em grande parte importado da Inglaterra ou dos Estado Unidos da América, enquanto outra parte era produzida nas oficinas da Companhia Mogiana. Os dormentes eram produzidos de toras de madeira, extraídos muitas vezes das matas das próprias fazendas dos próprios sócios - Acionistas da Companhia Mogyana de Estrada de Ferro.
Data: 12/2008
Local:
TAGS: curso da história; ferrovia; imigração; Mogiana; Mogyana
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - As Fazendas, o café e a escravidão
Descrição: As principais fazendas de café da Villa Jaguary. Fazenda da Barra, localizada na região atualmente conhecida como bairro de Guedes, às margens do rio Camanducaia e Pirapitingui. Fazenda Florianópolis. Atual Serrinha. Parte das suas terras foi destinada à criação da Villa Bueno. Situada às margens direita do rio Jaguari. Fazenda Santa Ursula. Atualmente, esta envolvida pela área urbana do município. Situada à margem esquerda do rio Jaguari
Data: 12/2008
Local:
TAGS: curso da história; fazenda; café; escravidão
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - As Fazendas, o café e a escravidão
Descrição: O ciclo do ouro foi lentamente substituído, pelo quinto ciclo de ocupação, quando o café passou a ser a principal fonte de renda do país. A terra foi vorazmente ocupada, reduzindo ainda mais a cobertura florestal. Fazenda Jaguary (atual Santa Úrsula), Florianópolis, Fazenda da Barra e Fazenda Santa Francisca
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história; fazenda; café; escravidão
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - As primeiras ocupações: Grupos Caçadores-coletores
Descrição: Estes caçadores-coletores são definidos pelo atributo de sua indústria lítica, que caracteriza por artefatos de pequenas dimensões, onde as pontas projéteis se destacam. Os instrumentos são em geral feitos sobre lascas e acabados por pressão, demonstrando rigoroso domínio tecnológico. As pontas apresentam formas e tamanhos variados, sugerindo tipos específicos para diferentes habilidades: pontas grandes para animais maior porte e pontas serrilhadas para pesca.
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história;primeiras ocupações
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - Abertura do Sertão Paulista
Descrição: Muitos pousos foram montados pelos bandeirantes, como é o caso do Pouso do Jaguary, porém serviam apenas de lugar para descanso ocasional na passagem para os sertões. Somente no século XIX, muitos deses outros pousos deram origem a pequenos povoados. O terceiro ciclo de ocupação, a partir de 1640, surge da necesidade em fazer com que a colônia rendesse lucros para a colônia portuguesa e víveres aos locais, resultando no plantio da cana-de-açúcar e trigo próximo dos povoamentos. Durante esse período, a região englobava grandes áreas que estendiam até os sertões da Freguesia de Jundiay. Como todo e qualquer local de plantio, o ciclo da cana abriu novas fronteiras na região com a substituição das matas por novas áreas cultivadas. Processos de doação de Sesmarias descrevem a área e alguns detalhes das áreas utilizadas para a expansão da produção agrícola. A descoberta do Jaguary tornou-se ponto de parada das tropas em direção ao Caminho dos Goiazes, em direção as Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. O quarto ciclo de ocupação, o do ouro, iniciado no século VXIII, caracteriza-se pelo crescimento populacional explosivo em toda a colônia com reflexo no Rio Jaguary, quando suas margens começam a ser utilizadas como vias de acesso, abrindo novas formas de ocupação, onde hoje estão as cidades de Pedreira e Amparo. Forma juntar-se aos tradicionais moradores, entre outros, chacreiros, oleiros, comerciantes... Sdaint-Hilaire, August de. Viagem a província de São Paulo. Belo Horizonte, Itatiaia. 1976
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história; primeiras ocupações; Goiazes
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - Abertura dos Sertões Paulista
Descrição: O bandeirante foi o grande despovoador indígena do território brasileiro, pois suas entradas pelo sertão resultaram na fuga de grupos nativos para locais mais distantes, ou no extermínio daqueles que não queriam se submeter ao novo mundo. Os índios desaparecerem, em grande parte, já no primeiro século de colonização e o segundo ciclo de ocupação da bacia dos rios...foi marcado pela marcha para o interior do continente entre 1580 e 1640. A partir da Vila de São Paulo, as monções seguiam rotas fluviais e as bandeiras avançavam por via terrestre, utilizando as redes de trilhas feitas pelos índios. O caminho para os distantes sertões em busca de riquezas e de nativos para a escravidão passava pela região do rio Jaguary e suas margens, em 1726 e, pela primeira vez, mencionada a existência do povoado as margens do rio Jaguary...
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história; primeiras ocupações; Goiazes
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - As primeiras ocupações: Grupos Caçadores-coletores
Descrição: Estes caçadores-coletores são definidos pelo atributo de sua indústria lítica, que caracteriza por artefatos de pequenas dimensões, onde as pontas projéteis se destacam. Os instrumentos são em geral feitos sobre lascas e acabados por pressão, demonstrando rigoroso domínio tecnológico. As pontas apresentam formas e tamanhos variados, sugerindo tipos específicos para diferentes habilidades: pontas grandes para animais maior porte e pontas serrilhadas para pesca.
Data: 12/2008
Local:
TAGS: curso da história; primeiras ocupações
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Registro: CMJ
Coleção: Casa da Memória Pe. Gomes
Gênero: Fotográfico
Legenda: Jaguariúna no curso da história - As primeiras ocupações: Grupos Caçadores-coletores
Descrição: No início, antes da chegada dos colonos portugueses ao Brasil, os rios Jaguary, Camanducaia e Atibaia serviam para navegação e fonte de alimentação para os primeiros habitantes da floresta tropical. Os vestígios líticos encontrados na região são associados a grupos de caçadores-coletores, ou seja, sociedades que não praticavam a agricultura e viviam de uma relação direta com a natureza, na forma de caça e coleta. Esses grupos são considerados herdeiros dos primeiros habitantes do Brasil, que com as alterações climáticas ocorridas na transição para o holoceno começa se espalhar e se multiplicar. Resultam de uma densa ocupação já por volta de 4.000 anos atrás, quando o clima destabiliza e se aproxima do atual, ocupando desde o Uruguai até a região centro-sul de São Paulo.
Data: 12/2008
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TAGS: curso da história; primeiras ocupações